terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Em meio ao competitivo mercado da moda, a confecção de Fabrício Guimarães Pais tem visto sua produção crescer cerca de 20% a cada ano. O segredo do empresário foi encontrar o público certo."A necessidade de segmentação vem se intensificando nos últimos anos. As mulheres evangélicas tinham muita dificuldade para conseguir roupas no estilo que precisavam e desejavam, porque a mulher evangélica também quer ficar bonita, na moda, quer frequentar os cultos bem vestidas. Ser vaidosa não é negativo”, diz Selma Felerico, coordenadora da pós-graduação na área de Comunicação da ESPM, especializada em estudos sobre o público feminino.A cantora Damares é um exemplo de evangélica que gosta de se vestir bem e estar na moda. "Meu estilo é clássico, mas diferente, com um toque pessoal. No meu caso, compro as roupas prontas ou mando fazer, dependendo da ocasião. Já até recebi umas propostas para lançar uma marca de roupas evangélicas e sapatos", conta.
Diante da dificuldade de encontrar roupas em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, a auxiliar de SAC Leila Silva Fonseca, 28 anos, se desloca para São Paulo atrás de roupas que atendam a seu gosto. “Por ser pastora de uma igreja evangélica, tenho que estar sempre bem vestida e elegante, e as lojas que existem hoje em dia não estão adequadas a este perfil. Por isso, quando vou comprar, vou até São Paulo para comprar roupas de grife. Já comprei roupas de outros tipos de marca, mas há aproximadamente um ano, só compro roupas e sapatos de marca [evangélica]”. Para Leila, a vantagem dessas roupas está na confecção e no acabamento, “deixando a roupa mais confortável e elegante".
Para os próximos anos, a coordenadora da pós em Comunicação da ESPM afirma que o universo infantil deverá ganhar mais atenção da moda evangélica. “Era uma coisa muito necessária [a moda evangélica]. Cresceu e vai continuar crescendo”, diz Selma.






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